Cerca de 60 moradores do bairro Agual estiveram em frente à Prefeitura Municipal de Osório para uma reunião com o prefeito Romildo Bolzan Júnior (PDT), no dia 1º de dezembro.
A intenção era dialogar sobre a situação da área, que há anos está no impasse sobre posse e regularização entre os municípios de Osório e Tramandaí. Júnior recusou o encontro com todos, mas aceitou conversar com uma comitiva.
Sobre a manifestação, a dirigente do Movimento Nacional da Luta pela Moradia (MNLM) em Tramandaí, Rosemari Fiuza da Silva, ressaltou: “não é um afronto, é um pedido de ajuda”. Já Patrícia Lucy Machado Couto, a qual representou o deputado estadual e presidente da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos Dionilso Marcon (PT), citou a situação precária das 1.600 famílias que habitam a região e propôs uma audiência pública.
A advogada da comunidade Agual, Maria Aparecida Singer, comentou que se trata de um movimento político, mas não partidário.
O prefeito de Osório lembrou que o município propôs a venda dos terrenos,porém o prefeito de Tramandái, Anderson Hoffmeister (PP), não compareceu à audiência e nem se manifestou.
Os vereadores Clayton Ramos (PT- Tramandaí), Denílson (PT-Osório) e o presidente da Câmara de Vereadores de Osório, Rossano Teixeira (PP),
acompanharam o debate.
A comitiva deve agendar nova reunião com o prefeito de Osório, mas desta vez, também junto a Hoffmeister.
Nenhum comentário:
Postar um comentário